segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Atividade 1.2

Atividade 1.2


Nossa preocupação e/ou expectativa no que diz respeito ao uso da tecnologia nos processos de ensino e aprendizagem.


A utilização das novas tecnologias tem alavancado questões sérias e complexas, em dois níveis: social e educacional.
O avanço da tecnologia faz com que a escola busque novos paradigmas para que tenhamos novas posturas pessoais e profissionais.
Para tanto, é preciso que o profissional da educação reflita sobre algumas implicações do avanço tecnológico., ou seja, seus pontos positivos e negativo.
Sabemos que esta ferramenta é composta de riscos e oportunidades, para tanto, é indispensável para a sociedade atual e para a nossa vida educacional.
Nossa busca maior como educadores é de superar desafios numa busca constante por mudanças na prática pedagógica, conhecendo e trabalhando esse mundo de oportunidades que nos é oferecido através das tecnologias.
Descobrindo que esta ferramenta é apenas mais um recurso para o processo ensino-aprendizagem.
E sim, um novo diálogo com os aprendizes e com o mundo onde as novas tecnologias sejam ferramentas integradoras, capazes de colaborar para uma reflexão crítica.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

APRENDIZAGEM

ATIVIDADE 1.4 – APRENDIZAGEM.
“Aprender é arriscar-se a fazer dos sonhos textos possíveis” FERNÁDEZ (2001).


Aprender compromete o ser total, pois torna inteiro e dá significado ao ato de pensar, sentir e agir.
Fico pensando, como o conhecimento vem sendo produzido, ao longo dos anos, nas nossas escolas, e como esses mesmos conhecimentos poderiam ser diferentes, produzidos em ambientes motivadores de aprendizagem, onde os conteúdos fossem apresentados de forma significativa e dinâmica, atendendo à diversidade do grupo.
Desenvolver ambientes novos buscando desafios e descobertas é uma característica própria da natureza humana, está intimamente ligado ao nosso modo de ser, somos seres inovadores, criativos, ou seja, estamos sempre em busca de novidades.
Então, porque não levarmos isso para as nossas salas de aula, trazendo reflexos positivos sobre os processos de ensinar e aprender?
Na busca de um procedimento que pudesse possibilitar um novo estímulo, para contribuir no trabalho dos educadores que vislumbram uma escola com novas responsabilidades diante de uma nova sociedade do conhecimento, vimos à possibilidade da inserção da tecnologia da informática, e como esse ambiente informatizado poderia gerar uma possibilidade de intervenção pedagógica.

Atividade 1.3 - A Identidade do Professor ...

Como se constitui a identidade do professor?


“É difícil dizer, se ser professor, na atualidade, é mais complexo do que foi no passado, porque a profissão docente sempre foi de grande complexidade” NÓVOA (2001)

Segundo a Lei de Diretrizes e Bases – LDB de 1996, o professor é um profissional da educação, que deve ter plano de carreira, acesso à formação inicial e continuada e condições adequadas de trabalho.
Essas determinações de fato correspondem à identidade do pessoal docente, mas estão longe de ser uma realidade efetiva, neste momento.
A profissão docente é de grande complexidade, principalmente na atualidade, pois nos deparamos com questões do século, mediante as tecnologias e complexidades sociais, que nos levam a uma busca constante por aprender a aprender se quisermos superar os desafios que nos envolvem, em nossas salas de aula e porque não dizer em nossas escolas.
A Formação de Professor, ainda é muito deficiente enquanto formadora de cidadãos reflexivos e críticos, sendo esta uma questão não só da atualidade, mas uma questão histórica.
Segundo a Antropologia, a identidade tem simultaneamente uma dimensão individual e uma dimensão coletiva. No plano individual, nossa identidade corresponde ao que pensamos que somos às idéias e representações que desenvolvemos sobre nós mesmos. No plano coletivo, indica os papéis que desempenhamos em cada grupo social ao qual pertencemos: somos brasileiros ou não, homens ou mulheres, pais ou mães, filhos ou filhas, pertencemos a essas ou àquelas associações sociais ou profissionais etc. Os modos como vivemos nossos papéis nos diferentes grupos se influenciam mutuamente, de forma que nossa identidade se constitui pela interação das especificidades desses grupos aos quais pertencemos. Isso significa que ela possui variadas dimensões, que se articulam e mudam no tempo: na verdade, não temos uma identidade, mas sim identidades.
Penso que a Identidade do Professor se constitui através desse emaranhado de dimensões, ou papéis que exercemos no cotidiano escolar, mas principalmente na ação de formar cidadãos. Pensando nessa enorme tarefa e desafio, nossa busca deve partir do nosso papel como professor pesquisador/reflexivo e da busca pelo novo a romper os n desafios que permeiam essa caminhada.
Um professor reflexivo é capaz de romper os desafios do cotidiano escolar, pois é a partir dessa reflexão e busca por aprender a aprender que passamos a refletir sobre nossas práticas diárias em sala de aula.
É essa reflexão que gera mudanças, construir – desconstruir – construir, ou seja, ação- reflexão-ação.
Bem sabemos que as rotinas diárias das salas de aula e das escolas nos levam a perda desses momentos de pesquisa e reflexão, ou seja, muitas vezes é deixado em 2º plano pelas escolas, como se a formação continuada só dependesse do profissional, se esquecendo que momentos de troca de saberes levam ao enriquecimento dentro das nossas salas de aula, na busca pelo conhecimento e formação integral do cidadão.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

ATIVIDADE 1


Quem sou como professor e aprendiz?

“ A leitura de mundo precede a leitura da palavra...” (Paulo Freire)

Ao terminarmos o curso de Formação de Professores, saímos com um enorme desejo de compartilhar conhecimentos, achando que todo conhecimento apreendido durante o processo de formação seja o suficiente para darmos conta de toda a complexidade de educar.

No entanto, nos deparamos com outra realidade escolar bem diferente da imaginada anteriormente, n questões que o aluno aprendiz traz, em suas variadas dimensões, para as salas de aula, que não pensávamos que existiam.

Sempre fui uma professora pesquisadora, que gosta muito de ler e buscar coisas novas e foi essa característica que facilitou o ato de despertar a curiosidade nos meus alunos, principalmente através da leitura que é o que eu mais gosto de fazer, transmitindo esse desejo para eles. Sei que nos dias corridos de uma sala de aula, com tantos conteúdos para darmos conta, nem sempre esse papel do despertar curiosidades tem sido focado, mas tento o máximo para não perder esse desejo do despertar nos planejamentos desenvolvidos semanalmente. Pois, bem sabemos que é através do lúdico que o aprendizado fica mais facilmente registrado em memória, apesar da escola, de modo geral, ignorar a ludicidade como ato de aprendizagem.

Ao planejar as aulas, busco colocar nesse contexto diversos portadores que trabalhem e/ou desperte o interesse cultural, bem como: literaturas clássicas, rodas de artes, músicas e suas letras, e agora vou incluir a informática, ( pois iremos receber os computadores em nossa Unidade Escolar), que não deixa de ser uma expressão cultural dos nossos tempos.

Sinto-me confortavelmente em dizer, que há uma flexibilidade enorme no meu planejamento, de acordo com a interatividade que ocorre no espaço de sala de aula, principalmente quando ao tempo de cada um aprender e a forma com que cada aluno aprende.

Os alunos com dificuldades comportamentais e/ou de aprendizagem são os nossos maiores desafios, mas os que nos movem em busca de mudanças na forma de ensinar e aprender e a buscar o compartilhar de saberes entre os nossos colegas de trabalho e até mesmo com esses alunos, que sempre nos tem uma gama de informações e saberes a nos oferecer.

A leitura de mundo e da teoria nos dão suportes profissionais quando somos ou buscamos ser professores pesquisadores ou melhor educadores preocupados com o aprendiz do seu tempo.